Reconhecimento

Por estes dias ando a reler O Grande Livro do Reiki, do João Magalhães.

Quando li a primeira vez assinalei várias acções que queria repetir. Uma delas é reflectir durante 7 dias com poemas do Imperador Meiji. 

Ao terceiro dia surgiu um poema que me marcou.

Por esta altura do ano torna-se difícil ver tanta alegria e festividades quando a falta de alguém nos marca profundamente.

Tive uma mãe atenciosa que me deu a liberdade de ir à minha vida sem cobrar nada. Não fiquei sozinha, porque saí de casa quando casei, mas ainda assim nunca me cobrou nada.

Deixou-me viver a minha vida à minha maneira. Esteve sempre presente, mesmo à distância.

Fez sempre tudo para que os filhos vivessem as suas vidas sem precisar dela.

Ensinou-nos a não sentir qualquer obrigação para com ela.

O meu pai foi atencioso o suficiente para deixar a minha mãe fazer o seu papel sem muito interferir. 

Não vou esquecer o quanto a minha mãe foi atenciosa.

Não posso esquecer o quanto o meu pai é atencioso, agora nesta fase difícil da sua vida, permitindo que eu continue a viver a minha sem cobrar nada.