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terça-feira, 7 de maio de 2019

Reiki e Medicina Veterinária

Após o curso de Reiki em Animais soube que tinha que dedicar mais tempo a esta actividade.
O primeiro passo para isso foi o voluntariado n’Os Xanecos. Apesar de me satisfazer imenso poder ajudar animais que estão numa situação complicada, continuava a pensar que podia fazer mais.
Assim, decidi fazer um curso de Auxiliar de Veterinária. Com esta ferramenta teria mais conhecimentos e maior probabilidade de poder ajudar os animais que, tendo tutores, têm problemas de saúde.
O curso era composto por uma parte teórica (que também tinha alguma prática) e o estágio.
Esta era a parte que eu mais ansiava. Estar perto dos animais. Escolhi o local e correu tudo muito bem.
O pessoal da clínica recebeu-me muito bem e aos poucos fui falando do Reiki e fazendo aos animais enquanto eram consultados, sem realmente pensar nisso.
No Reiki nem sempre é o terapeuta a começar o processo, muitas das vezes eu comecei a sentir a energia, mal os animais entravam no consultório.
Entre envios iniciados por mim e espontâneos, terão recebido Reiki cerca de 50 animais.
Algum pessoal da clínica também recebeu, por razões várias, sendo a mais comum a curiosidade.
Foi uma experiência absolutamente incrível que veio confirmar o que eu já tinha lido, Reiki numa clínica veterinária beneficia animais em consulta e os seus tutores, animais em pós operatório, médicos veterinários e auxiliares.
Tive situações mais felizes que outras, mas com todas me senti realizada, por ter dado oportunidade para receberem Reiki.


Foto meramente ilustrativa do artigo, com um gato adoptado n'Os Xanecos 

terça-feira, 23 de abril de 2019

A Fofinha

Conheci a Fofinha na minha primeira visita aos Xanecos.
Foi interessante ver a forma como “defendia” o Preto. No meu entender estava a protege-lo para que pudesse receber todo o Reiki que precisava.
Em visitas seguintes já deixava outros gatos aproximarem-se, mas quase sempre tinha que ralhar com ela e explicar que o Reiki dava para todos.
A Fofinha é uma gata desajeitada no andar, pois sofreu de toxoplasmose quando era bebé. Apesar de ter recuperado ficaram algumas mazelas a nível motor, mas isso não a impede de ser, uma fofinha. Uma gata meiga que recebeu Reiki muitas vezes, a última das quais há cerca de 15 dias. Parecia que estava à espera que eu chegasse. Veio logo ter comigo e não parava de andar de volta de mim. Sentei-me e veio de imediato para  o meu colo. Ofereci-lhe Reiki e dei inicio ao envio. Esteve ali todo o tempo da minha curta visita. Acho mesmo que ficaria mais se eu ali ficasse, pois não tinha muita vontade de deixar o meu colo quando me quis levantar.
Fiquei muito feliz ao saber que a semana passada foi adoptada. Ela merece uma família que lhe dê amor e carinho e cuide dela, pois irá retribuir com toda a certeza.


A Fofinha aproveitava, sempre que podia, para desfrutar da energia, mesmo que indirectamente


terça-feira, 2 de abril de 2019

Alex


O meu outro afilhado felino é o Alex.



Quando cheguei aos Xanecos havia uma animosidade muito grande entre o Alex e Preto. O primeiro não podia ver o segundo, sem o atacar. Por essa razão tinham que estar afastados.
Na terceira visita, estava na sala onde o Preto ficava, para lhe dar reiki, mas ele não estava para aí virado. Outros gatos se aproximaram, tal como a Fofinha que aproveitou para se deitar no meu colo. Desta vez já não afastou os que se aproximavam. No entanto não esteve muito tempo e o lugar dela foi tomado por outro gato. A certa altura o Alex veio para junto de mim, mas manteve alguma distância, apesar de estar a meu alcance. Aproveitei para lhe enviar reiki. Não se mexeu e pareceu não se importar nada. Manteve-se assim algum tempo, até que começou a ter espasmos. Em pessoas já tinha observado esta reacção, mas em animais não.
Quando terminaram os espasmos, mudou de posição e ficou mais próximo de mim, chegando a tocar-me com uma das suas patas da frente.
Do meu outro lado, aproximou-se o Preto e deitou-se, encostado a mim. O gato que estava no meu colo, saiu e veio a Fofinha, novamente. Para meu espanto, não teve qualquer reacção para com o Alex, apesar de também ela sofrer com os ataques dele. O mais curioso foi o facto de o Alex também não ter reagido, quando ela se deitou.
Foi um momento único aquele em que estive a fazer reiki aos 2 gatos e com a Fofinha no colo.
Com o passar das visitas foi-se notando a diferença de atitude do Alex para com o Preto e a Fofinha. Foi evoluindo ao ponto de ser o Preto a fazer frente ao Alex.



Decidi apadrinhar o Alex, porque é parecido com o meu Kiko, no que à pelagem diz respeito.


Felizmente que nos dias de hoje até já conseguem estar perto. Não sendo os melhores amigos e ainda havendo algumas desavenças, não se compara com o comportamento que tinham quando comecei a dar-lhes reiki.

terça-feira, 26 de março de 2019

Preto

Hoje vou falar de um dos meus afilhados.
Acho que em todas, ou quase todas as associações que acolhem animais, existe esta opção. Para quem gosta de animais, mas não pode ter nenhum, esta é uma maneira de poder ajudar, escolhendo um animal e pagando uma mensalidade. A forma como cada associação retribui essa ajuda difere, por isso sugiro que procurem uma associação, ou se já conhecem alguma, informem-se como funciona o apadrinhamento e ajudem.
O Preto é um gato especial para mim, pois foi o primeiro gato a quem dei reiki quando fui a'Os Xanecos. Falei nele nesta publicação, mas com tanto para contar, não voltei ao assunto.

Foto tirada na última visita

Na primeira visita a D. Marília mostrou-me a casa e foi-me apresentado os gatos. Falou do Preto pois estava muito doente e vomitava quando comia. Comecei por lhe fazer reiki a curta distância mas ao fim de algum tempo, deitou-se na minhas pernas e ali ficou um pouco. Saiu e foi comer. Não comeu muito, mas também não vomitou. Neste espaço de tempo, a Fofinha uma gatinha muito querida, veio ocupar o lugar dele nas minhas pernas. Entretanto o Preto voltou, mas com o lugar ocupado, não sabia o que fazer. Rondou um pouco e acabou por arranjar maneira de se deitar também. Depois disso outros gatos se aproximaram, mas a Fofinha a todos soprava. Parecia defender aquele momento para o Preto. Este adormeceu enroscado no meu colo e assim ficou. Passou tanto tempo, que comecei a sentir as pernas dormentes. Pegando nele mudei de posição, muito lentamente. A Fofinha não quis continuar no colo depois daquela mudança e afastou-se. 
A D.Marília, que me tinha deixado sozinha na sala, voltou para ver como estava a correr. A primeira admiração foi ver o Preto deitado no meu colo a dormir e nem se mexer quando ela chegou. A segunda foi quando lhe disse que a Fofinha soprava e lançava a pata aos gatos que se aproximavam. Disse-me que eles os dois, eram vítimas de um terceiro e talvez por isso estavam sempre juntos, mas a Fofinha nunca tinha mostrado qualquer agressividade com outros gatos.
Chegou o momento de ir embora e quis tirar o Preto, que continuavam a dormir, do meu colo. Não gostou e vocalizou o seu desagrado. À segunda tentativa lá ficou deitado, mas já acordado. Olhava para mim, como a querer perceber, porque estava eu a fazer aquilo. Quando fui embora estava novamente a comer.
O tempo total que durou a sessão de reiki para o Preto, foi 1h45.
Depois dessa, outras houve, mas nunca tão longas.
O problema de saúde não desapareceu, mas vive bem com ele.
Tornei-me sua madrinha pois além de o achar um guerreiro, é igual ao meu primeiro gato, o Noé, que faleceu há uns anos.


  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Romeu


Há algum tempo falei do Merlin e apeteceu-me falar dele outra vez, depois de me terem enviado umas fotos, tiradas na minha última visita, antes de ele ter sido adoptado. Não sabia naquele dia, que não o voltaria a ver, ali nos Xanecos, mas fiquei muito feliz de saber que tinha encontrado uma família.
Estas fotos mostram aquilo que ele gostava de fazer, saltar para as nossas costas para ver de alto e aninhar-se. 



Eu estava a fazer reiki a outros gatos e ele quis estar mais perto.




Agora chama-se Romeu. Está muito feliz e continua a gostar de subir para as costas.


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Mudança de "opinião"

Um destes dias estava a fazer Reiki a uma gatinha, a Ginja, mas a uma curta distância. Quando, sem querer, lhe toquei saltou para o chão. Quase de imediato a irmã, a Julieta foi ter com ela e parecia que lhe perguntava como tinha sido e se estava bem. É claro que isto foi a minha imaginação ao ver a posição em que as duas estavam.
A Ginja é a de pelagem preta e a Julieta a de  pelagem "manchada"

Mais tarde voltei à sala e a Ginja estava deitada num cesto com outro gato, o Preto que gosta muito de Reiki e que foi o primeiro gato a que dei Reiki nos Xanecos. Comecei a dar-lhe Reiki e aproveitei para dar mais à Ginja, mas nisto a irmã Julieta veio para o cesto e deitou-se do outro lado. 
Comecei a dar-lhe Reiki também, mas sem lhe tocar. No entanto ao fim de algum tempo toquei-lhe e nem se mexeu.


Entusiasmada com o facto de poder fazer festas à Julieta tentei fazer à Ginja e também ela aceitou o contacto sem se mexer sequer.


Assim, com o Preto pelo meio, sem que nenhuma das irmãs se tenha mostrado incomodada, fui fazendo festinhas a todos. 

Não escondo que estes são os momentos em que me sinto muito feliz, por ver os efeitos  do Reiki nos animais, pois ficam de tal modo calmos que aceitam aquilo que em circunstância normais não permitem.



terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Um episódio

Muitas coisas giras acontecem numa visita aos Xanecos, mas por norma não consigo registar.
Tenho tentado levar alguém comigo que possa fazer isso, mas não tenho tido sucesso. Finalmente consegui uma "fotografa" como companhia. Além de fotos fez também um pequeno video.



Enquanto fazia reiki a um gato em recuperação na caixa de baixo, duas gatas saltaram para o meu colo. A gatinha que estava na caixa de cima começou a querer brincar com uma delas. Tanto insistiu que a outra se fartou e tentou dar-lhe uma dentada. Apesar de não ter conseguido o seu objectivo, a pequena percebeu a mensagem e não voltou a insistir.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Balanço


Bom Ano Novo, é o desejo que anda no ar. Todos esperamos que o ano que agora começa seja bom, uns até acham que 2018 não foi mau e por isso basta que seja igual.
Eu por mim tive um ano de 2018 como nunca imaginei.
A (re)descoberta do Reiki em animais com minha nova amiga Fátima. Na realidade começou ainda em 2017, mas foi sem dúvida no ano que acabou que tudo mudou. O voluntariado, as Feiras dedicadas aos animais sempre bem acompanhada e o primeiro Congresso de Reiki em Animais.
Aprendi muito e emocionei-me algumas vezes ao ver as transformações que ocorriam devido ao Reiki.
Eu sei que não há provas cientificas mas quem faz Reiki a animais sabe que resulta e isso é o suficiente para continuar.
Por isso para mim um bom ano de 2019 será a fazer Reiki aos animais que precisam seja em Associações, Canis, Clínicas Veterinárias ou qualquer outro local ou situação.
Deixo-vos algumas fotos do que foi o meu ano dedicado ao Reiki.














quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um cesto de gatos

Por norma quando vou aos Xanecos faço Reiki aos gatos que se apresentam mais debilitados por alguma razão, mas quando, felizmente não há situações dessas ofereço a quem quer. Aproximo-me de cada um para perceber a sua reacção.
Recentemente aconteceu uma situação engraçada. Ofereci Reiki a uma gata que estava numa estante. Recebeu a minha oferta e foi direitinha a um cesto que estava vazio ficando a olhar para mim. Ali estive algum tempo a dar-lhe Reiki. Entretanto aproximou-se um gato, o Alex, que por acaso é meu afilhado. Ela não gostou muito quando ele tentou entrar no cesto. Com calma, foi entrando até que se deitou todo lá dentro. Fiquei a dar Reiki aos dois.
Passado mais um pouco veio outro gato. Desta vez um gato mais novo (nem tenho a certeza se era gato ou gata)


A primeira reacção não foi a melhor, mas rapidamente aceitou o segundo intruso. Este não era muito dado. Já tinha recebido Reiki naquele cesto com o Alex um pouco antes, mas não quis festas quando terminou. Desta vez já deixou que lhe tocasse.
E ali fiquei com Reiki a ser distribuído por 3. Eu já estava encantada assim, mas a chegada de mais um gato (ou gata) ainda deu mais emoção ao momento. A chegada deste não teve impacto em nenhum dos que já estavam no cesto, a ponto de passar por cima dos outros para se colocar no espaço que ainda havia livre. Ficou assim um cesto cheio de gatos a receber Reiki.


Gostei de saber que dias depois a gata que partilhou o cesto e o Reiki com mais 3 gatos foi adoptada.






quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Hórus - Actualização

A maior alegria que há quando chego aos Xanecos é saber que algum gato foi adoptado.
É claro que fica uma ponta de saudade, mas acreditamos que vão ficar bem e isso é o mais importante.
Saber que uma semana depois desta experiência com o Hórus ele foi adoptado, deixou-me muito feliz.
Nem todos têm essa sorte, mas felizmente muitos dos gatos a que tenho feito Reiki têm sido adoptados.
Aos que recebem Reiki e ficam, resta-me acreditar que ali pode mesmo ser o melhor lugar para eles.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

A família - segunda parte

O Reiki actua de acordo com a predisposição de quem recebe. Assim não há milagres se quem recebe Reiki não se quiser curar.
Com os animais passa-se o mesmo. A condição de cada um é que vai permitir que a cura aconteça ou se por outro lado a luta continue.
Isto aplica-se a doença física ou a traumas e a maioria das vezes não se ultrapassa com uma sessão.
Quando se faz voluntariado em associação não é fácil fazer sessões seguidas, pois estão sempre a surgir novos gatos ou novas situações a necessitar de atenção.
Não há muito tempo falei da família. Voltei a fazer Reiki mas não de forma seguida e na última visita já não estavam todos. O Zorro foi para outra sala e a mãe ficou com o Oceano e a Zaida.
Quando cheguei o Oceano, que estava deitado junto à Zaida, mostrou logo que não estava satisfeito de me ver. A mãe deixou-se estar onde estava, fiz-lhe umas festas e comecei a dar-lhe Reiki. Passados uns minutos estava a ronronar. Pouco depois o Oceano, sem que lhe tocasse começou também a ronronar. A Zaida continuava como se nada fosse.
O tempo foi passando e fui-me aproximando dos dois enquanto continuava a fazer Reiki e festas à mãe. Aos poucos fui fazendo festas ao Oceano, com um pouco mais de tempo consegui tocar na Zaida e terminei a sessão fazendo Reiki e festas aos três.
A felicidade de ver o Reiki ter os seus efeitos é algo que não consigo descrever.
Deixo o registo do momento em que a mãe se foi deitar junto aos dois filhos enquanto todos recebiam a energia do amor incondicional.



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Hórus

N'Os Xanecos há muitos gatos à espera de serem adoptados, conscientemente.
Um deles é o Hórus, um gatinho muito meigo e que adora mimos.
Não tenho muitas fotos dele pois o seu desporto favorito é estar ao colo e o meu não é excepção.

Chego a dar Reiki a outros com o Hórus ao colo

Na minha última visita o Hórus estava especialmente saltitão e trepador. Por ser um gato pequeno não me magoou em momento algum mas não tive descanso. Saltava ao nível do meu braço e trepava para as minhas costas enquanto fazia Reiki a outros meninos ou subia pelas pernas até ao pescoço. A certa altura saltou para as minhas costas enquanto tinha outra gata ao colo e lhe fazia Reiki, passando para o meu colo também. Tendo em conta que eu estava em pé foi algo difícil de equilibrar até porque a menina ao colo não gostou de ter que dividir o espaço.
Chegou, a dada altura, a passar das minhas costas para as da D. Marilia que estava mesmo ao meu lado.
Para terminar, numa altura que me baixei saltou para as minhas costas ficando de pé. Sentia perfeitamente as patinhas dele pois eram 4 pontos quentes nas minhas costas. Foi uma sensação fantástica pois parecia que tinha 4 pontos de energia a entrar em mim. 
Naquele momento senti que estava a agradecer por o ter deixando estar sempre em cima de mim.




sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A família

Esta família estava numa sala separada dos outros gatos, nos Xanecos. Como já lhes tinha feito Reiki, já me conheciam, mas ainda assim só a mãe aceitou que lhe fizesse umas festinhas.
Comecei a fazer para todos, mas, rapidamente percebi que a mãe estava precisar mais e coloquei uma mão nela enquanto da outra fluía para os 3 filhotes, a Zaida, o Zorro e o Oceano.


A mãe 

A Zaida estava mais afastada, o Zorro ia-se aproximando e o Oceano passava por largo. A certa altura o Zorro passou tão perto que lhe fiz uma festa e já não queria outra coisa. Andava de um lado para o outro, vinha receber uma festinha e ia embora, repetindo. O Oceano continuava a passar de largo, mas num dado momento foi ter com a mãe, encostou-se todo a ela e começou a ronronar, o Zorro e a Zaida juntaram-se também. Foram todos embora, o Oceano deu uma volta e veio colocar-se debaixo da minha mão a ronronar.






 O Oceano a "falar" com a mãe, pela segunda vez
O Zorro e a Zaida também foram ter com a mãe

A mãe saiu do sítio onde estava e foi comer assim como a Zaida. O Oceano tomou o lugar da mãe e ficou a receber Reiki.
O Zorro que não queria perder pitada, deitou-se em cima da minha mão que ficou no meio deles os dois. 

O Oceano já no lugar da mãe com o Zorro a aproximar-se

Os animais não param de me surpreender, nas suas reações ao Reiki e fico imensamente feliz por saber que pelo menos naqueles momentos se “esquecem” que não estão numa casa só deles.

Bom fim de semana!


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Merlin

O Merlin, de vez em quando vem ter comigo como que a pedir atenção e algo mais.
Na última visita aos Xanecos fez uma coisa que me lembrou muito o meu saudoso Nogy que até tinha uma pelagem muito idêntica à do Merlin
Esticou-se todo e pôs-se em pé com as patas da frente quase a chegar à minha cintura. Parecia que me chamava. Baixei-me e imediatamente subiu para as minhas costas. Já tinha feito o mesmo ao senhor que vai lá fazer voluntariado.
Decidi manter-me naquela posição enquanto ele quisesse.
Recebeu assim Reiki, de forma bem diferente.

Uma das várias posições em que se foi colocando

Eu diria que estava a gostar 

Resultado destes tratamentos, tem sido uma melhoria na socialização com os outros gatos

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Rose

Não há muito tempo falei das mudanças que o Reiki pode trazer ao nível do comportamento dos animais.
Hoje falo-vos da Rose, uma gata que foi resgatada na rua e entregue nos Xanecos.
Chegou muito assustada e como tal não estava muito receptiva a ninguém e inclusivamente mostrava bem o seu desagrado por estar ali.

O seu olhar demonstrava que a minha visita não era bem vista e não mostrava sinais de estar a gostar de receber Reiki, mas eu sentia que recebia.
Com algumas sessões comecei a notar alterações, embora ligeiras na sua postura.
Foi com grande satisfação que na minha penúltima ida à Associação ela tenha dormido o tempo todo que lá estive, mesmo estando muito perto dela.
Soube que nessa altura já dava mostras de não se importar com a presença de quem limpava o seu espaço. Na minha visita seguinte encontrei-a assim como podem ver.

 Deixou-me fazer-lhe festas, brincou com a minha mão e pousou para a fotografia.

São estas as mudanças que me enchem o coração e me inspiram a continuar a dar Reiki animais que se encontram em situações menos favoráreis, mas que dão a volta por cima.
Agora é só esperar que apareça alguém que a queria integrar numa família e a faça feliz.

Bom fim de semana


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

As surpresas de uma visita aos Xanecos

O Reiki em animais tem uma particularidade, são eles que escolhem como querem receber.
Já por várias vezes tive a sensação que entre eles também combinam quem recebe primeiro, mas isso é só uma suposição minha.
Tendo em conta esta introdução quero partilhar um acontecimento numa das visitas aos Xanecos.
Conforme entro na sala sou imediatamente rodeada de gatos. Parecia que estavam à minha espera. Como sempre, converso com eles, perguntando como estão e quem quer receber primeiro, mas antes de haver qualquer alteração de comportamento, começo a sentir nas mãos uma forte sensação de energia. Mudei o discurso e “deixei” que a energia fluísse para quem mais precisasse dela. Ao fim de uns minutos todos os gatos dispersaram e a sensação desapareceu, sem que eu tivesse chegado a perceber para quem era.

Na semana seguinte e durante o ponto de situação habitual fui informada que uma das gatas, a Kiri tinha mudado de comportamento drasticamente. De introvertida e sem deixar tocar, passou a ser mais dada e já era possível fazer-lhe festas. É claro que não posso provar nada, mas para mim foi ela a destinatária daquela energia na semana anterior. Ela foi uma das que me rodeou e lembrei-me que na altura passou várias vezes na minha frente, sem que lhe tivesse tocado.

Kiri é a gata amarela que aparece em primeiro lugar

Não foi caso único de mudança de comportamento depois de receber Reiki, mas foi com certeza a que mais me marcou pela intensidade e rapidez de resultados.


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Tim – uma estrelinha



Não foi há muitos dias que escrevi sobre ti.
Na última visita não estavas bem e curiosamente não te mostraste interessado em receber Reiki. Aceitaste, como sempre, as festinhas na cabeça e consentiste receber a uma curta distância.

Gostei de te conhecer apesar desse teu feitio tão especial, gostei de receber as tuas “torrinhas” na minha cara e mais que tudo gostei de te ter no meu colo mais que uma vez para receberes Reiki. Foi sempre por tua escolha e isso é que me deixava feliz, pois eras tu que vinhas ter comigo.


Grata Tim, por tudo o que me deste.


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Os dias menos bons

Depois de falar dos dias em que se saí de coração a transbordar de uma associação, falo dos dias menos bons, pelo menos por uns instantes.
Chegar e ter como notícia que um dos animais a quem já fiz reiki, morreu deixa sempre um vazio. Eu sei que que o que faço é sempre para o bem superior do animal de não me posso apegar a qualquer espectativa, mas no momento em que recebo a notícia, penso: “Que poderia eu ter feito mais?”
Na realidade nada. Acredito que dei momentos de bem estar ao patudo, a seguir vou fazer a outros, que também precisam e continuo neste meu caminho, que é a vida com Reiki




Foto meramente ilustrativa dum momento de Reiki nos Xanecos

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Tim


O Tim é um gato especial. Já não é novo, infelizmente tem alguns problemas de saúde e tem um feitio muito peculiar.


Já mostrei uma vez o Tim a receber Reiki, mas não falei da sessão.

Tal como disse é um gato com um feitio peculiar. Não gosta muito de receber festas nem do contacto, que não seja nos termos dele. Por norma apenas na cabeça podemos tocar e fazer festas sem o ouvir a ralhar.

Já ia aos Xanecos há algum tempo e um dia estava sentada no chão à espera do bichano que quisesse receber, quando ele decidiu deitar-se no meu colo, depois de algumas voltas e passagens nas minhas pernas. Coloquei as mãos na cabeça, mas quando adormeceu senti que poderia colocar as mãos noutra parte do corpo de forma que recebesse o mais possível. A certa altura mexeu-se e aninhou-se por completo no meu colo. Foi um momento fantástico, pois vindo do Tim, aquele aconchego era sinal de um relaxamento profundo.
Houve uma agitação na sala ele acordou e apesar de não ter saído do meu colo não voltou a permitir que lhe tocasse.
Tive que interromper a sessão e terminar, mas como é que ia fazer isso se não lhe podia tocar? A primeira ideia foi tentar desviar a sua atenção usando um pratinho de leite, que tanto gosta. Esticou-se até ao pratinho sem sair do colo e começou a beber. Afastando o leite voltava a aninhar-se e não ia atrás. Qualquer outra tentativa teve como reacção um forte aviso de que não estava a gostar nada daquilo e eu sei bem qual é a acção que vem a seguir, por isso parava. Acabei por conseguir tirar as minhas pernas de baixo dele, ficando sentado no chão a resmungar. Mesmo assim tive que me retirar muito devagar para não correr riscos.
Depois dessa sessão o Tim não voltou a ser o mesmo apesar de continuar a ter o seu peculiar feitio. Quando lá volto quase sempre vem ter comigo, pede festas e já tem recebido Reiki, mas não da mesma forma.
Na minha última visita escolheu um local para se aninhar e ali estava sossegado. Decidi fazer-lhe Reiki derivada à sua saúde mas o local onde estava o "ninho", não era o melhor. Então transportei-o até um lugar mais prático e ali se deu a sessão até ele não querer mais e ir embora.


Foi colocado um saco num balde para fazer de caixote do lixo, mas antes que alguém lá colocasse alguma coisa, o Tim escolheu-o para se aninhar


Desculpem a extensão da publicação, mas estes momentos são muito especiais. Mostram como os animais se rendem à energia e por vezes se “transformam”. 






segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Gatinho bebé

Um dia chego aos Xanecos e fico a saber de um gatinho bebé que está em recuperação de uma queda, que teve como consequência uma fenda no palato. Não come sozinho e está "murchito".
Retirei-o do espaço onde estava e peguei-lhe ao colo. Primeiro ainda se mexeu um bocadinho mas depois ficou quietinho. Ali esteve até que fui obrigada a interromper. Ainda tentei continuar, mas ele debateu-se, começou a querer subir por mim e achei melhor colocá-lo de volta no seu cantinho.
Quando fui olhar para ele, novamente, estava a comer. Comeu o paté todo que tinha no prato.
Se isso por si já era bom, ficar a saber na semana a seguir que a fenda tinha fechado, foi ainda melhor.
Os próprios veterinários não acreditavam que tal pudesse ter acontecido tão rapidamente.
E lá ficou o gatinho feliz e contente a crescer junto a tantos outros que foram recolhidos na mesma altura.

(imagem meramente ilustrativa das "dificuldades" em dar Reiki a gatos bebés)