Eis que surgiu a oportunidade de fazer algo semelhante.
Enquanto em Marrocos foi a travessia do deserto, aqui foi a montanha o nosso maior desafio. Para mim particularmente o maior desafio foi a viagem para ver as baleias, mas isso é outra história.
Não conhecia nenhuma das ilhas, pelo que estava desejosa de fazer esta viagem.
Na chegada ao aeroporto deu para perceber que havia caras já conhecidas. Umas da viagem a Marrocos e outras do CENIF, mas também caras novas.
Voámos para o Pico
Ainda não tínhamos aterrado e já eu me perguntava, no que me tinha metido, ao pensar que iria subir aquela montanha.
Os primeiros dias foram calmos para nos prepararmos para a subida. Seria feita de noite para vermos o nascer do sol, no topo.
Antes disso, foi-nos dada a oportunidade de fazer a primeira meditação, num local calmo e tranquilo. Um jardim onde se podem fazer piqueniques.
Na noite marcada lá estávamos todos preparados para a aventura.
Uns mais preparados que outros, é verdade
Ainda assim continuámos. Durante a subida temos que estar muito focados nos passos que damos, pois o terreno é muito acidentado e inclinado.
A certa altura fomos informados pelos guias que ao ritmo que íamos não chegaríamos ao topo antes do nascer do sol, além de que teríamos a descida pela frente que é ainda mais difícil e demorada que a subida. Estávamos a cerca de 1700m.
A decisão foi seguir a indicação dos guias e após uma pequena pausa iniciar a descida. O tempo estava fantástico, apesar de estar algum frio. Não havia vento nem nuvens o que nos permitia ver as estrelas e as ilhas do Faial e S.Jorge. Fizemos a nossa segunda meditação, da viagem, ali mesmo e foi muito bom.
Iniciar a descida foi assustador, pois a dificuldade é enorme e a possibilidade de cairmos e nos magoarmos é bem real.
O grupo nas Furnas, já mais perto da casa da montanha e com o sol já nascido do outro lado da montanha
Foi sem dúvida um momento importante, nesta viagem, que ficará marcado na memória para sempre.
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