segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Balanço

E estamos a chegar ao fim de 2019..
Foi um ano diferente com muita coisa a acontecer.
Não me foi possível fazer tanto Reiki, em presença, como gostaria, mas ainda assim, à distância, tive o privilégio de levá-lo a muitos animais que dele precisavam.
Nem todos os casos tiverem final feliz, mas todos tiveram aquilo que precisavam, para cumprir o seu papel.
Espero que o novo ano seja repleto, de muitas alegrias e que possa voltar a levar Reiki a todos que dele precisam.
Desejo a todos um ano novo com tudo do melhor.
Feliz 2020!

Não é uma foto recente, mas é a homenagem a um gato muito especial

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Festa Animal da Póvoa de Santa Iria

Dei conta hoje que não falei de uma actividade em que participei e que gostei muito.
Já tinha estado com a Fátima Cunha Velho o ano passado  no mesmo evento e claro que, estando disponível, este ano tinha que voltar.
É sempre um prazer estar presente nestes eventos dedicados aos animais onde podemos demonstrar e divulgar Reiki.



segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Xira Terapias

Realizou-se no passado fim de semana a primeira Feira de Terapias Alternativas ( apesar de vários pedidos para alterar o nome para Complementares), Xira Terapias.
Não se pode dizer que tenha sido um sucesso, pois as condições atmosféricas condicionaram, a afluência no sábado. Inclusivamente, o encerramento da Feira deu-se mais cedo.
No domingo, o tempo já estava mais convidativo, mas ainda assim o público não apareceu em grande número.
Aconteceram palestras interessantes.
Uma vez que o público era reduzido, aconteceram momentos de partilha entre alguns participantes, que deram assim a conhecer o seu trabalho.
No que diz respeito ao Reiki em animais, foi de facto uma pena não terem aparecido patudos para eu poder dar a conhecer esta terapia.  No entanto achei curioso ser abordada com as questões: "Há um curso que possa fazer? Onde?"
Por fim, o meu primeiro workshop sobre o tema, foi fácil, pois na assistência só tinha pessoas amigas, elas próprias participantes na Feira.



Na assistência um cão bem simpático, o Zeca. Ainda quis fazer uma demonstração com ele, mas isso, não estava nos planos dele



terça-feira, 17 de setembro de 2019

Reiki em passeio

Durante um passeio matinal cruzei-me com um gatinho. Depois vi mais um e pareceram mais dois.


Quando me vejo nestas situações, em que os animais ficam a olhar para mim, não resisto e ofereço reiki.
É curioso como reagem.


É por estas e por outras que adoro fazer reiki a animais

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Lembrete

Um destes dias, voltava para casa quando encarei com um gato.
Ia em passo um pouco acelerado mas, parou quando me viu e percebeu que eu o tinha visto. Parou.
Ficou uns instantes a fazer de estátua, mas depois sentou-se. Neste meio tempo comecei a sentir energia nas mãos e iniciei uma conversa com ele (ou ela pois a distância que nos separava assim como a posição não dava para perceber). Deitou-se e ajeitou-se ficando ali a olhar para mim.


Após alguns minutos desviei-me do local onde estava, para não dar tanto nas vistas por estar ali parada. Quando o fiz percebi que havia ali perto uma espécie de refugio. Tinha "casas", comida e água e outro gato. Olhou para mim e não se mexeu, mas passados uns segundos sentou-se e espreguiçou-se. Nesta altura a energia continuava a fluir e não percebia para qual dos dois ia. O primeiro continuava exactamente na mesma posição. O segundo desceu do seu poiso e foi comer, espreguiçando-se mais uma vez. Depois de satisfazer a sua "fome" olhou para mim como que para me avaliar. Dirigiu-se na minha direcção, sempre a olhar para mim e passou rapidamente a uma distância "segura". Chegando ao ponto onde queria, espreguiçou-se mais umas duas vezes até que foi à sua vida. Nessa altura a energia deixou de fluir. Voltei a minha atenção para o primeiro gato que continuava na mesma posição.

Entendi este episódio como um lembrete. 
Tenho que me lembrar, que tenho à minha disposição uma ferramenta, que permite ajudar-me a mim e também aos outros .


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Dia Internacional do Reiki

Assinala-se hoje, dia 15 de Agosto, o Dia Internacional do Reiki que é também o dia do nascimento do Mestre Mikao Usui.
É sem dúvida um dia especial, para os praticantes de Reiki.
O Reiki tornou-se parte importante na minha vida.
Primeiramente, numa fase muito difícil, pela ajuda que foi para a ultrapassar. Depois por tudo o que fui aprendendo sobre mim mas também sobre os outros, pois os princípios pelos quais, esta filosofia de vida se rege, levam a essa aprendizagem.
Para além de uma filosofia de vida, é também uma terapia e na qual descobri uma forma de poder ajudar os outros, principalmente os animais. Esta última tornou-se mesmo um dos meus maiores prazeres, pelo que os animais nos dão em troca quando lhe oferecemos Reiki.
O meu objectivo ao cuidar de um animal com Reiki não é receber nada, pois o prazer está em dar, mas efectivamente é impossível não ficar rendida ao que recebo. A entrega dele à energia, o olhar penetrante e as lambidelas ou torrinhas no final da sessão enchem o coração e fazem-me muito feliz por saber que possibilitei que a energia chegasse até ele.
Por tudo isto tinha que assinalar este dia.


Ao tirar um poema do Imperador Meiji, para assinalar este dia fiquei agradavelmente surpreendida, pois o que saiu foi "só" o meu preferido dos escolhidos pelo Mestre Mikao Usui, para ajudar na prática.
2 - Céu
Como gostaria de ter a mente como um grande céu azul claro

Tenham um dia lindo com boas energias.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Açores - Faial

Depois da visita a S. Jorge voltámos ao Pico para podermos ir fazer a nossa segunda aventura, pelo menos para mim.
Fomos em botes de borracha ver baleias.


Confesso que não era a viagem que mais ansiava, apesar de querer muito ver as baleias e os golfinhos. A ida até ao local foi aterradora para mim, mas depois de chegar ao local fiquei mais calma e consegui apreciar o momento. 
Aguardámos pelos cachalotes. Conseguimos ver 3, todas fêmeas.
É uma sensação fantástica vê-las tão perto e tão tranquilas. Não vimos golfinhos, pois naquele dia não andavam por ali.
Todos gostavam de as ver mergulhar, mas eu preferia ir ali perto delas enquanto respiravam e nadavam à superfície.


Fomos ainda presenteados com a visita de uma tartaruga e caravelas portuguesas


Seguimos depois, mais tranquilamente ao sabor das ondas, para o Faial.

Foi a ilha onde estivemos menos tempo, mas deu para ver mais paisagens lindas e fazer a nossa última meditação

Mais um sítio fantástico, escolhido pela nossa guia Cláudia

A Caldeira que apesar da neblina estava linda

Os abraços que surgem só porque sim é algo que os praticantes de reiki apreciam

As marcas do vulcão dos Capelinhos

É assim que se vê o farol dos Capelinhos de cima 


Numa viagem destas muitas coisas acontecem que nos marcam. São viagens que não são apenas férias. Fazemos todo um trabalho interior que nos faz crescer um pouco mais. Fica sempre o desejo de fazer mais e mais. Conhecer pessoas novas que contribuem para o nosso crescimento é fantástico.
Até à próxima, já com muitas saudades desta.





terça-feira, 25 de junho de 2019

Açores - S.Jorge

Para não cansar ninguém dividi a viagem em 3 publicações, tantas quantas as ilhas que visitámos.

Cada uma tem a sua beleza e vimos coisas lindas em todas elas.
Nesta ilha vimos paisagens fantásticas que nos encheram o coração



Também aqui fizemos uma meditação. É indescritível o que se sente ao fazer meditações em contacto directo com a natureza e a energia destes locais


Apesar de ser um grupo composto maioritariamente por praticantes de reiki, estes momentos eram partilhados por todos, pois qualquer um os pode apreciar.





sexta-feira, 21 de junho de 2019

Açores - Pico

Depois da viagem a Marrocos, a ideia de repetir este tipo de aventura ficou registada.
Eis que surgiu a oportunidade de fazer algo semelhante.
Enquanto em Marrocos foi a travessia do deserto, aqui foi a montanha o nosso maior desafio. Para mim particularmente o maior desafio foi a viagem para ver as baleias, mas isso é outra história.
Não conhecia nenhuma das ilhas, pelo que estava desejosa de fazer esta viagem.
Na chegada ao aeroporto deu para perceber que havia caras já conhecidas. Umas da viagem a Marrocos e outras do CENIF, mas também caras novas.
Voámos para o Pico


Ainda não tínhamos aterrado e já eu me perguntava, no que me tinha metido, ao pensar que iria subir aquela montanha.
Os primeiros dias foram calmos para nos prepararmos para a subida. Seria feita de noite para vermos o nascer do sol, no topo.
Antes disso, foi-nos dada a oportunidade de fazer a primeira meditação, num local calmo e tranquilo. Um jardim onde se podem fazer piqueniques.


Na noite marcada lá estávamos todos preparados para a aventura.

Uns mais preparados que outros, é verdade

A subida foi muito mais difícil do que eu imaginava. No primeiro patamar, a seguir à casa da montanha, onde iniciámos, 3 pessoas ficaram para trás por razões diferentes. Deu para perceber que, de facto, ninguém se tinha preparado convenientemente para aquela aventura.
Ainda assim continuámos. Durante a subida temos que estar muito focados nos passos que damos, pois o terreno é muito acidentado e inclinado.
A certa altura fomos informados pelos guias que ao ritmo que íamos não chegaríamos ao topo antes do nascer do sol, além de que teríamos a descida pela frente que é ainda mais difícil e demorada que a subida. Estávamos a cerca de 1700m.
A decisão foi seguir a indicação dos guias e após uma pequena pausa iniciar a descida. O tempo estava fantástico, apesar de estar algum frio. Não havia vento nem nuvens o que nos permitia ver as estrelas e as ilhas do Faial e S.Jorge. Fizemos a nossa segunda meditação, da viagem, ali mesmo e foi muito bom.
Iniciar a descida foi assustador, pois a dificuldade é enorme e a possibilidade de cairmos e nos magoarmos é bem real.


O grupo nas Furnas, já mais perto da casa da montanha e com o sol já nascido do outro lado da montanha

Foi sem dúvida um momento importante, nesta viagem, que ficará marcado na memória para sempre.



terça-feira, 28 de maio de 2019

Pausa

No caminho que é a vida, passamos por estradas sinuosas, por caminhos de terra mas também por boas estradas.
Os caminhos de terra e as estradas sinuosas, são as que mais exigem de nós, mas se não fossem estas, não apreciaríamos devidamente, as estradas boas.
O Reiki ajuda-nos a ultrapassar as dificuldades que surgem, não as eliminando. Dá-nos ferramentas que nos permitem viajar de forma mais tranquila. Acontece por vezes que a estrada é tão difícil  que é necessário recorrer a outros para nos ajudar.
Quando assim acontece o melhor que temos a fazer é recolher-nos e recuperar as forças. Temos que o fazer por nós mas também, porque é a única forma de podermos continuar a ajudar os outros.



terça-feira, 21 de maio de 2019

Workshop no Canil Municipal de Peniche

No passado dia 18 participei em mais um workshop que a Fátima Cunha Velho fez.
Desta vez foi no Canil Municipal de Peniche e foi o primeiro a ser feito num canil.
Houve uma boa adesão e muito interesse, no que o reiki pode fazer pelos animais, que estão nestes espaços.
A melhor parte, para mim, é quando nos é possível pôr em prática o que é falado no workshop. Pelo menos alguns animais (quase todos) puderam experimentar esta terapia.
Podem ver tudo aqui

Grupo de voluntários de reiki para animais que acompanharam a Fátima Cunha Velho para a prática a seguir ao workshop

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Memórias

Recentemente, durante o 2º Congresso de Reiki para Animais, veio-me à memória uma das primeiras experiências que tive a fazer Reiki a animais.
Após um período de férias, em que deixei os meus gatos num hotel, fui buscá-los. Quando lá cheguei, tive que esperar pela minha vez, pois estava um casal que tinha ido buscar os seus 2 cães. Era um cão de grande porte, que estava preso pela trela e um mais pequeno, solto.
Havia uma agitação muito grande e o casal estava com dificuldade em tratar da papelada para poderem ir embora. O cão pequeno andava de um lado para o outro e o grande queria ir atrás. Aquela cena já me estava a incomodar, não pelo tempo que estava a demorar, mas pelo facto de os dois cães e o casal estarem cada vez mais nervosos.
Como estava sentada numa espécie de muro não muito alto, coloquei-me de forma a que as mãos estivesse viradas para os cães, sem dar nas vistas. Não sei exactamente quanto tempo estive ali a fazer Reiki, mas de facto a calma instalou-se. O cão grande sentou-se e o pequeno, embora não tivesse ficado parado, notava-se que estava mais tranquilo. A certa altura saiu de perto do grande, veio na minha direcção e deu-me duas lambidelas nas mãos.
O casal terminou o que tinha a fazer e foram todos embora.
Sentia-me nas nuvens. Lembro-me de ter pensado "E, não é que funciona mesmo!".
O que mais me espantou, foi o facto do cão ter vindo ter comigo e "reconhecer" que, dali tinha vindo algo que gostou.
Acho, que mesmo sem o saber, aquele foi o dia em que o Reiki para animais despertou em mim.

Não tendo foto para documentar esses momentos, fica a foto de um cão que também deixou a sua marca na minha memória





terça-feira, 7 de maio de 2019

Reiki e Medicina Veterinária

Após o curso de Reiki em Animais soube que tinha que dedicar mais tempo a esta actividade.
O primeiro passo para isso foi o voluntariado n’Os Xanecos. Apesar de me satisfazer imenso poder ajudar animais que estão numa situação complicada, continuava a pensar que podia fazer mais.
Assim, decidi fazer um curso de Auxiliar de Veterinária. Com esta ferramenta teria mais conhecimentos e maior probabilidade de poder ajudar os animais que, tendo tutores, têm problemas de saúde.
O curso era composto por uma parte teórica (que também tinha alguma prática) e o estágio.
Esta era a parte que eu mais ansiava. Estar perto dos animais. Escolhi o local e correu tudo muito bem.
O pessoal da clínica recebeu-me muito bem e aos poucos fui falando do Reiki e fazendo aos animais enquanto eram consultados, sem realmente pensar nisso.
No Reiki nem sempre é o terapeuta a começar o processo, muitas das vezes eu comecei a sentir a energia, mal os animais entravam no consultório.
Entre envios iniciados por mim e espontâneos, terão recebido Reiki cerca de 50 animais.
Algum pessoal da clínica também recebeu, por razões várias, sendo a mais comum a curiosidade.
Foi uma experiência absolutamente incrível que veio confirmar o que eu já tinha lido, Reiki numa clínica veterinária beneficia animais em consulta e os seus tutores, animais em pós operatório, médicos veterinários e auxiliares.
Tive situações mais felizes que outras, mas com todas me senti realizada, por ter dado oportunidade para receberem Reiki.


Foto meramente ilustrativa do artigo, com um gato adoptado n'Os Xanecos 

terça-feira, 30 de abril de 2019

II Congresso de Reiki para Animais

No dia 27 de Abril aconteceu o II Congresso de Reiki para Animais, em Braga, organizado pelo Núcleo de Braga da Associação Portuguesa de Reiki.
Quando soube que o Congresso ia ser em Braga, estava na dúvida se iria, dada a distância e a data. No entanto gosto muito de ouvir a minha amiga Fátima a falar das suas experiências (podem ver um pouco aqui ) e a curiosidade sobre outros oradores levou-me a decidir ir. A lista de oradores prometia um dia em cheio e cumpriu-se. Aprendi muito, conheci pessoas novas e deu para perceber que Reiki para Animais tem tudo para crescer, como terapia complementar.
Houve também lugar para apresentações, que não sendo relacionadas com Reiki tinham os animais como tema principal.



terça-feira, 23 de abril de 2019

A Fofinha

Conheci a Fofinha na minha primeira visita aos Xanecos.
Foi interessante ver a forma como “defendia” o Preto. No meu entender estava a protege-lo para que pudesse receber todo o Reiki que precisava.
Em visitas seguintes já deixava outros gatos aproximarem-se, mas quase sempre tinha que ralhar com ela e explicar que o Reiki dava para todos.
A Fofinha é uma gata desajeitada no andar, pois sofreu de toxoplasmose quando era bebé. Apesar de ter recuperado ficaram algumas mazelas a nível motor, mas isso não a impede de ser, uma fofinha. Uma gata meiga que recebeu Reiki muitas vezes, a última das quais há cerca de 15 dias. Parecia que estava à espera que eu chegasse. Veio logo ter comigo e não parava de andar de volta de mim. Sentei-me e veio de imediato para  o meu colo. Ofereci-lhe Reiki e dei inicio ao envio. Esteve ali todo o tempo da minha curta visita. Acho mesmo que ficaria mais se eu ali ficasse, pois não tinha muita vontade de deixar o meu colo quando me quis levantar.
Fiquei muito feliz ao saber que a semana passada foi adoptada. Ela merece uma família que lhe dê amor e carinho e cuide dela, pois irá retribuir com toda a certeza.


A Fofinha aproveitava, sempre que podia, para desfrutar da energia, mesmo que indirectamente


terça-feira, 16 de abril de 2019

Serão de Reiki


Já falei das sessões caseiras que aconteceram lá em casa, em ocasiões diferentes.
Quem é praticante de reiki, pode já ter tido a experiência, de ver recusada a sua oferta de reiki, pelos seus companheiros de 4 patas. Eu própria já passei por essa situação com um dos meus gatos. Não tendo qualquer tipo de problema, não aceitava receber, no entanto se algo não estava bem até se ajeitava.
Por outro lado tenho a Lucky que está sempre disposta a receber.


Não é preciso haver uma razão, apenas se deita encostada a mim, pergunto-lhe se quer reiki e início o envio.

A aplicação reiki reforça o sistema imunitário contribuindo assim para a prevenção do aparecimento de doenças, pelo que deveríamos dar Reiki aos nossos amigos patudos com regularidade.



terça-feira, 9 de abril de 2019

Teco

O meu afilhado, patudo, mais recente é o Teco e está na Abrigo.
Conheci-o na minha primeira visita (já falei dela aqui). Apesar de não ter sido possível estar em contacto próximo com ele, a sua história cativou-me e por isso decidi apadrinhá-lo.
Era um cão com um certo nível de agressividade e, por isso, pedi autorização para lhe enviar Reiki à distância para a melhoria desse comportamento.
Fiz o primeiro envio logo no local. Observei-o à distância e, apesar de andar muito agitado, houve momentos em que se sentou e numa das vezes até bocejou (um dos sinais que a energia está a chegar a eles).
Iniciei no dia seguinte uma série de envios, diários. Após essa primeira fase, pedi retorno sobre o seu comportamento. Apesar de não ter mudado radicalmente, foi possível observar algumas mudanças.
Em animais abandonados e acolhidos em instituições, os resultados podem demorar algum tempo a aparecer, dependendo do trauma do animal. Pequenas mudanças são pequenas batalhas ganhas que dão ânimo para continuar a lutar.



O tratamento à distância vai continuar, até que possamos dizer que o Teco está “recuperado”.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Alex


O meu outro afilhado felino é o Alex.



Quando cheguei aos Xanecos havia uma animosidade muito grande entre o Alex e Preto. O primeiro não podia ver o segundo, sem o atacar. Por essa razão tinham que estar afastados.
Na terceira visita, estava na sala onde o Preto ficava, para lhe dar reiki, mas ele não estava para aí virado. Outros gatos se aproximaram, tal como a Fofinha que aproveitou para se deitar no meu colo. Desta vez já não afastou os que se aproximavam. No entanto não esteve muito tempo e o lugar dela foi tomado por outro gato. A certa altura o Alex veio para junto de mim, mas manteve alguma distância, apesar de estar a meu alcance. Aproveitei para lhe enviar reiki. Não se mexeu e pareceu não se importar nada. Manteve-se assim algum tempo, até que começou a ter espasmos. Em pessoas já tinha observado esta reacção, mas em animais não.
Quando terminaram os espasmos, mudou de posição e ficou mais próximo de mim, chegando a tocar-me com uma das suas patas da frente.
Do meu outro lado, aproximou-se o Preto e deitou-se, encostado a mim. O gato que estava no meu colo, saiu e veio a Fofinha, novamente. Para meu espanto, não teve qualquer reacção para com o Alex, apesar de também ela sofrer com os ataques dele. O mais curioso foi o facto de o Alex também não ter reagido, quando ela se deitou.
Foi um momento único aquele em que estive a fazer reiki aos 2 gatos e com a Fofinha no colo.
Com o passar das visitas foi-se notando a diferença de atitude do Alex para com o Preto e a Fofinha. Foi evoluindo ao ponto de ser o Preto a fazer frente ao Alex.



Decidi apadrinhar o Alex, porque é parecido com o meu Kiko, no que à pelagem diz respeito.


Felizmente que nos dias de hoje até já conseguem estar perto. Não sendo os melhores amigos e ainda havendo algumas desavenças, não se compara com o comportamento que tinham quando comecei a dar-lhes reiki.

terça-feira, 26 de março de 2019

Preto

Hoje vou falar de um dos meus afilhados.
Acho que em todas, ou quase todas as associações que acolhem animais, existe esta opção. Para quem gosta de animais, mas não pode ter nenhum, esta é uma maneira de poder ajudar, escolhendo um animal e pagando uma mensalidade. A forma como cada associação retribui essa ajuda difere, por isso sugiro que procurem uma associação, ou se já conhecem alguma, informem-se como funciona o apadrinhamento e ajudem.
O Preto é um gato especial para mim, pois foi o primeiro gato a quem dei reiki quando fui a'Os Xanecos. Falei nele nesta publicação, mas com tanto para contar, não voltei ao assunto.

Foto tirada na última visita

Na primeira visita a D. Marília mostrou-me a casa e foi-me apresentado os gatos. Falou do Preto pois estava muito doente e vomitava quando comia. Comecei por lhe fazer reiki a curta distância mas ao fim de algum tempo, deitou-se na minhas pernas e ali ficou um pouco. Saiu e foi comer. Não comeu muito, mas também não vomitou. Neste espaço de tempo, a Fofinha uma gatinha muito querida, veio ocupar o lugar dele nas minhas pernas. Entretanto o Preto voltou, mas com o lugar ocupado, não sabia o que fazer. Rondou um pouco e acabou por arranjar maneira de se deitar também. Depois disso outros gatos se aproximaram, mas a Fofinha a todos soprava. Parecia defender aquele momento para o Preto. Este adormeceu enroscado no meu colo e assim ficou. Passou tanto tempo, que comecei a sentir as pernas dormentes. Pegando nele mudei de posição, muito lentamente. A Fofinha não quis continuar no colo depois daquela mudança e afastou-se. 
A D.Marília, que me tinha deixado sozinha na sala, voltou para ver como estava a correr. A primeira admiração foi ver o Preto deitado no meu colo a dormir e nem se mexer quando ela chegou. A segunda foi quando lhe disse que a Fofinha soprava e lançava a pata aos gatos que se aproximavam. Disse-me que eles os dois, eram vítimas de um terceiro e talvez por isso estavam sempre juntos, mas a Fofinha nunca tinha mostrado qualquer agressividade com outros gatos.
Chegou o momento de ir embora e quis tirar o Preto, que continuavam a dormir, do meu colo. Não gostou e vocalizou o seu desagrado. À segunda tentativa lá ficou deitado, mas já acordado. Olhava para mim, como a querer perceber, porque estava eu a fazer aquilo. Quando fui embora estava novamente a comer.
O tempo total que durou a sessão de reiki para o Preto, foi 1h45.
Depois dessa, outras houve, mas nunca tão longas.
O problema de saúde não desapareceu, mas vive bem com ele.
Tornei-me sua madrinha pois além de o achar um guerreiro, é igual ao meu primeiro gato, o Noé, que faleceu há uns anos.


  

terça-feira, 19 de março de 2019

Momentos

Ontem, aconteceu-me algo pela manhã, que me deixou a matutar o dia todo.
A dualidade entre o fazer o que é certo e não ter o que esperava, contra uma atitude menos correcta, que leva quem a pratica a ser beneficiada.
Cheguei a casa e fui tirar um poema do Imperador para me ajudar a lidar com a situação

Poema 29 - Árvore enterrada
Sempre que vejo árvores enterradas, pergunto-me se há pessoas com qualidade e excelência que não foram reconhecidas


Talvez devido ao cansaço, não consegui perceber o que me queria transmitir.
Recorri ao livro do João Magalhães, Reiki Guia Para Uma Vida Feliz. Existe um capítulo dedicado aos poemas com uma interpretação para cada um.


Percebi então, que a mensagem era sobre nos valorizarmos e aos outros.
As minhas acções, sou eu que as tenho que valorizar, mais ninguém. Posso não ter a recompensa que desejava no momento, mas estou em paz comigo porque fui fiel aos meus valores.
Quanto a quem não foi totalmente correcto, uma acção não define uma pessoa que tem, com toda a certeza o seu valor. 

Fiquei em paz com a questão.



terça-feira, 12 de março de 2019

Voluntariado

As publicações que faço, são, na sua grande maioria, sobre voluntariado em animais.
Não porque seja o único que faço, mas porque é o que me toca mais e por isso faço-o com muita frequência.
No voluntariado a pessoas também não há o hábito de fotografar, pelo que há pouco para mostrar, no entanto hoje decidi falar sobre isso.
Tal como para os animais, o voluntariado passa também pelo envio à distância, além do presencial.
A dádiva de reiki em presença, ocorre, normalmente, num dia da semana dedicado a esse efeito, onde várias pessoas dão a quem aparecer para receber.
São demonstrações do que poderá ser uma sessão, pois o tempo é limitado. Por norma quem recebe consegue ter a percepção do que o reiki faz, pois relaxa e chega a sentir alívio de dores.
Recordo-me de uma situação em especial, em que uma senhora dizia ter ido receber reiki porque uma amiga lhe tinha dito para ir experimentar. Parecia até um pouco contrariada. Disse-me que não precisava de reiki para a sua vida pois tinha as suas ferramentas. Deitou-se na marquesa e iniciei o envio. No fim dos 20 minutos, estipulados para aquele dia, o semblante era outro. Sorria de forma descontraída. Perguntei como se sentia ao qual respondeu que tinha sido agradável e que não era o que estava à espera. Talvez voltasse a receber novamente.
O voluntariado à distância, normalmente faço a pessoas conhecidas que, em ocasiões pontuais, me pedem ajuda ou eu mesma a ofereço. São situações em que têm alguma dor causada por um qualquer trauma (queda, dentes, entre outras), estão nervosas ou fragilizadas devido a um acontecimento mais marcante ou simplesmente porque tiveram um dia muito desgastante e precisam de carregar baterias.
Seja qual for a forma desta dádiva, faço sempre a ressalva que reiki não é só isto. Pode ajudar muito mais se feito de forma regular, caso existam razões para isso, como por exemplo doenças crónicas, depressão ou ansiedade (mencionando apenas algumas).
Reiki também ajuda a combater medos e vícios .
Seja qual for a razão pela qual se recorre ao reiki, é importante ter em mente que, reiki não faz milagres, tudo depende de quem recebe e da sua condição de vida.



terça-feira, 5 de março de 2019

Pardal


Um dia, estava eu no trabalho, quando de repente uma grande chilreada captou a minha atenção. Eu e a minha colega dirigimo-nos à janela, pois nesse momento já havia uma grande movimentação de um pequeno bando de passarinhos. Parecia um ataque combinado a um só, que tentava escapar. Quando cheguei perto da janela comecei a sentir energia nas mãos e ao mesmo tempo todos os passarinhos foram embora, ficando apenas a vítima do ataque. Enquanto observavamos, concluímos que devia ter-se tratado da tentativa de acasalamento de vários machos com uma fêmea, que pelos vistos não estava interessada.
A energia continuava a fluir intensamente e o passarito que estava pousado no parapeito voltado para a rua, de repente virou-se para a janela e aproximou-se. Penicou mesmo junto à janela e depois ficou imóvel.



A minha colega perguntou: Será que nos está a ouvir? É que ver não nos vê. Ou será que está a sentir o que lhe estás a fazer?
A minha resposta, perante a energia que sentia fluir, foi: Eu diria que está a sentir.
Ficámos ali por alguns minutos, eu e o passarito, que deduzi ser um pardal, quando finalmente se foi embora aos pulinhos.
Durante o tempo em que lhe estive a dar reiki, esteve equilibrado apenas numa patinha e com as penas ligeiramente arrufadas.

Foi a minha experiência de reiki, em animal “selvagem”, mais marcante e documentada.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Reiki à distância

Se há pessoas que duvidam dos resultados do reiki, quando se fala em reiki à distância o cepticismo aumenta ainda mais.
Sei, por experiência, que funciona tanta para pessoas como para animais, mas é de facto nos animais que mais se nota o efeito de uma sessão feita desta forma.
Recentemente enviei reiki para uma gata na sequência da oferta que fiz no Facebook, no Dia Mundia do Reiki Animal.
A tutora fez a gentileza de tirar fotos e enviar-me, o que muito agradeço.
À hora combinada, a Ticha estava deitada na sua almofada.


Cerca de 15 minutos depois, mostrava sinais de estar bem relaxada e com a observação da tutora que não é habitual dormir nesta posição.

Finda a sessão, envio uma mensagem a informar desse facto. Instantes depois de tal ter acontecido, esta era a postura da Ticha

Não se tratando de um animal com problemas, mas apenas uma sessão de relaxamento, não foram  visíveis outros comportamentos, como beber água logo a seguir ou voltar a dormir e assim ficar várias horas.

É sempre um prazer dar reiki, seja presencialmente ou à distância e ainda mais perceber, que essa acção promove bem estar e relaxamento a quem recebe.






terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Romeu


Há algum tempo falei do Merlin e apeteceu-me falar dele outra vez, depois de me terem enviado umas fotos, tiradas na minha última visita, antes de ele ter sido adoptado. Não sabia naquele dia, que não o voltaria a ver, ali nos Xanecos, mas fiquei muito feliz de saber que tinha encontrado uma família.
Estas fotos mostram aquilo que ele gostava de fazer, saltar para as nossas costas para ver de alto e aninhar-se. 



Eu estava a fazer reiki a outros gatos e ele quis estar mais perto.




Agora chama-se Romeu. Está muito feliz e continua a gostar de subir para as costas.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Uma sessão diferente

Lembrei-me de um episódio que me aconteceu há uns tempos e achei que devia partilhar.
Fui contactada por uma terapeuta de reiki que queria marcar uma sessão. Combinámos o dia e a hora e a sessão aconteceu. Como sempre faço, tenho uma conversa antes de iniciar para perceber o que leva a pessoa a querer reiki. A sessão correu bem e a observação no fim foi “É assim que as pessoas se sentem após uma sessão?” com um sorriso nos lábios. Confesso que não estava à espera de ouvir tal coisa vindo de uma terapeuta e disse isso mesmo. A explicação foi simples, quando o reiki entrou na sua vida estava numa fase crítica de saúde e foi-lhe recomendado que aprendesse para melhor cuidar de si. Fez isso mesmo e o percurso natural foi fazer todos os níveis e tornar-se terapeuta. Nesse caminho recebeu reiki em partilhas e sessões de voluntariado, além do que fazia a si mesma, mas de facto nunca tinha recebido uma sessão “normal e completa” de reiki.
Fez-me lembrar um pouco o meu percurso, pois apesar de ter recebido uma ou duas sessões de reiki antes de me iniciar neste caminho, passei muito tempo sem voltar a ter uma sessão “normal e completa”. Por vezes esquecemo-nos da importância de cuidar de nós de tão empenhadas que estamos em cuidar dos outros.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Dia Mundial do Reiki Animal

Kathleen Prasad, decidiu homenagear o seu cão Dakota propondo a criação do dia Internacional de Reiki Animal a 5 de Fevereiro, por ser a data do seu nascimento. Dakota teve uma influência muito grande naquilo que ela se tornou enquanto terapeuta de Reiki, mas também na maneira como o Reiki animal evoluiu.
Quem tem animais e é praticante de Reiki, por vezes, nem se dá conta dos efeitos que o mesmo tem neles, mas, noutros casos, parece até que são os animais que ensinam o que se deve fazer. Numa sessão de Reiki Animal, embora existam posições pré-definidas para um tratamento, raramente são usadas em rigor, uma vez que o animal nos vai guiando, mudando de posição ou colocando-se nas nossas mãos. São momentos maravilhosos pois percebemos que de facto eles estão a receber a energia e são eles que decidem onde a querem receber. No final de um tratamento, somos, normalmente, brindadas com um olhar ou uma lambidela que mostram o seu agradecimento.