Visita à Abrigo

Fui visitar a Abrigo (https://www.facebook.com/abrigo.associacao/) , uma associação que acolhe cães e gatos abandonados. Sabia da sua existência e quis levar reiki aos animais que mais poderiam necessitar.

Encontrei um espaço bem organizado e cuidado, com o empenho das voluntárias. Tive a possibilidade de fazer reiki com toque a vários animais, mas alguns receberam a curta distância pois, por razões várias, achei melhor não haver contacto.

Dos que receberam com toque, o Tejo foi o que mais proveito tirou da mini sessão. Primeiro foi-se aproximando de mim enquanto fazia a outros, a curta distância. Chegava perto de mim e depois ia embora. Por fim, empinou-se na rede que estava à minha frente e colocou uma pata em cima de mim. Percebi que quando terminasse ali teria que ir ter com ele. E assim fiz.

O Tejo aproveitou cada momento e entregou-se totalmente.

Primeiro sentado

 Depois acabou por se deitar

No fim, acabei sentada no chão junto ao Tejo, pois ele foi-se encostando, mas não há fotografia.

Ficou a certeza de querer continuar a ajudar com reiki à distância, mas também voltar para conhecer o resto do espaço, dos animais e para dar mais reiki no local.

Obrigada às voluntárias Paula, Adélia, Sofia e Vanessa por me terem recebido, a mim e ao reiki, mas também pelo trabalho que fazem pelos animais e o carinho que têm por eles.

Mudança de "opinião"

Um destes dias estava a fazer Reiki a uma gatinha, a Ginja, mas a uma curta distância. Quando, sem querer, lhe toquei saltou para o chão. Quase de imediato a irmã, a Julieta foi ter com ela e parecia que lhe perguntava como tinha sido e se estava bem. É claro que isto foi a minha imaginação ao ver a posição em que as duas estavam.

A Ginja é a de pelagem preta e a Julieta a de  pelagem "manchada"

Mais tarde voltei à sala e a Ginja estava deitada num cesto com outro gato, o Preto que gosta muito de Reiki e que foi o primeiro gato a que dei Reiki nos Xanecos. Comecei a dar-lhe Reiki e aproveitei para dar mais à Ginja, mas nisto a irmã Julieta veio para o cesto e deitou-se do outro lado. 

Comecei a dar-lhe Reiki também, mas sem lhe tocar. No entanto ao fim de algum tempo toquei-lhe e nem se mexeu.

Entusiasmada com o facto de poder fazer festas à Julieta tentei fazer à Ginja e também ela aceitou o contacto sem se mexer sequer.

Assim, com o Preto pelo meio, sem que nenhuma das irmãs se tenha mostrado incomodada, fui fazendo festinhas a todos. 

Não escondo que estes são os momentos em que me sinto muito feliz, por ver os efeitos  do Reiki nos animais, pois ficam de tal modo calmos que aceitam aquilo que em circunstância normais não permitem.

Viagem

Um destes dias fui passear de carro com a minha cadela.
Quando a fui buscar ao canil, há pouco mais de um ano, vomitou no carro no trajecto até casa, cerca de 10 km.
Na primeira ida ao veterinário, vomitou no trajecto, cerca de 4 km. Nas seguintes, mais regulares para fazer o plano de vacinação, vomitou sempre. Não lhe dávamos comida para ver se assim conseguia fazer a viagem bem, mas nada resultava.
Pensei que devia fazer alguma coisa, pois aquela situação não era agradável para ela nem para nós.
Decidi fazer Reiki para a viagem de carro quando acontecesse. Vomitou ao chegar a casa.
Na viagem seguinte fiz-lhe Reiki durante a viagem e correu lindamente.
Agora sempre que vamos a algum lado lá vou eu durante a viagem a fazer-lhe Reiki.

Um episódio

Muitas coisas giras acontecem numa visita aos Xanecos, mas por norma não consigo registar.
Tenho tentado levar alguém comigo que possa fazer isso, mas não tenho tido sucesso. Finalmente consegui uma "fotografa" como companhia. Além de fotos fez também um pequeno video.

Enquanto fazia reiki a um gato em recuperação na caixa de baixo, duas gatas saltaram para o meu colo. A gatinha que estava na caixa de cima começou a querer brincar com uma delas. Tanto insistiu que a outra se fartou e tentou dar-lhe uma dentada. Apesar de não ter conseguido o seu objectivo, a pequena percebeu a mensagem e não voltou a insistir.

Balanço

Bom Ano Novo, é o desejo que anda no ar. Todos esperamos que o ano que agora começa seja bom, uns até acham que 2018 não foi mau e por isso basta que seja igual.

Eu por mim tive um ano de 2018 como nunca imaginei.

A (re)descoberta do Reiki em animais com minha nova amiga Fátima. Na realidade começou ainda em 2017, mas foi sem dúvida no ano que acabou que tudo mudou. O voluntariado, as Feiras dedicadas aos animais sempre bem acompanhada e o primeiro Congresso de Reiki em Animais.

Aprendi muito e emocionei-me algumas vezes ao ver as transformações que ocorriam devido ao Reiki.

Eu sei que não há provas cientificas mas quem faz Reiki a animais sabe que resulta e isso é o suficiente para continuar.

Por isso para mim um bom ano de 2019 será a fazer Reiki aos animais que precisam seja em Associações, Canis, Clínicas Veterinárias ou qualquer outro local ou situação.

Deixo-vos algumas fotos do que foi o meu ano dedicado ao Reiki.